O colecionismo de videogames retrô no Brasil é um fenômeno apaixonante que atrai entusiastas e nostálgicos. Nos anos 80 e 90, o Brasil vivenciou a chamada “Era de Ouro dos Videogames”. Nesse período, consoles como o Mega Drive, Super Nintendo, PC Engine e Neo Geo conquistaram os corações dos jogadores. Tivemos clássicos como Sonic, Super Mario World, Street Fighter 2, Streets of Rage, Art of Fighting e Donkey Kong Country. A batalha entre Sega e Nintendo estava em seu auge, e a Tectoy enfrentava clones e a recém-formada Playtronic no Brasil.
Naquela época, os preços dos videogames retrô eram mais acessíveis. Os consoles eram vendidos em lojas especializadas, mas também nas famosas feiras livres. Nessas feiras, era possível encontrar verdadeiras relíquias por preços modestos. Hoje, a situação mudou. Com o aumento da demanda por itens retrô, os preços subiram consideravelmente.
As feiras livres eram verdadeiros tesouros para os colecionadores. Feirantes muitas vezes não tinham conhecimento sobre o valor real dos videogames antigos. Isso resultava em oportunidades incríveis para os compradores. Itens raros e valiosos podiam ser adquiridos por preços baixos, graças à desinformação.
Atualmente, existem lojas especializadas, como a A Casa do Videogame, que oferecem uma variedade incrível de jogos retrô. No entanto, os preços são mais altos. Além disso, a internet facilitou a busca por itens específicos, mas também aumentou a competição entre colecionadores.
O colecionismo de videogames retrô no Brasil continua a crescer, e os preços refletem essa paixão. Seja nas feiras livres ou nas lojas especializadas, a busca por esses tesouros do passado é uma jornada emocionante. E quem sabe, talvez você encontre um Mega Drive ou um Super Nintendo escondido em uma banca de feira, esperando por um novo dono!