Ciência

O Advento e a Popularização do Exoesqueleto para Pessoas com Deficiência Física

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O exoesqueleto, um avanço tecnológico notável, tem se tornado uma esperança tangível para pessoas com deficiência física. Neste artigo, exploraremos a origem desse projeto inovador, as principais fabricantes atuais e as expectativas para seu uso nos próximos anos.

O conceito de exoesqueletos remonta a décadas atrás, mas recentemente, avanços significativos têm sido feitos. Essas estruturas robóticas funcionam como trajes que podem ser acoplados ao corpo humano, auxiliando na movimentação. A pesquisa e o desenvolvimento de exoesqueletos ganharam impulso em várias partes do mundo, com foco na reabilitação de pacientes e na melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência.

Um exemplo notável é o exoesqueleto chamado Atalante, desenvolvido pela startup francesa Wandercraft. A senadora brasileira Mara Gabrilli testou esse equipamento nos Estados Unidos. O Atalante é projetado para permitir que pessoas com paralisia fiquem de pé e se movimentem. Ele oferece maior estabilidade e equilíbrio, dispensando andadores e cadeiras de rodas. A programação personalizada do exoesqueleto permite inclinações, sentar, levantar, andar para frente, para trás e de lado, além de subir degraus.

Diversas empresas estão empenhadas em impulsionar o mercado de exoesqueletos. Algumas delas são:

  1. Wandercraft: Como mencionado anteriormente, a startup francesa Wandercraft é pioneira no desenvolvimento do Atalante. Seu foco está na reabilitação e na melhoria da mobilidade de pessoas com deficiência.
  2. Audi: A montadora alemã Audi utiliza exoesqueletos em suas linhas de montagem. Embora não seja uma fabricante exclusiva de exoesqueletos, sua adoção demonstra o potencial desses dispositivos em ambientes industriais.

As expectativas para o uso de exoesqueletos nos próximos anos são promissoras. Além da reabilitação, esses dispositivos têm o potencial de transformar a vida cotidiana de pessoas com deficiência. A tecnologia continuará a evoluir, tornando os exoesqueletos mais acessíveis, eficientes e versáteis.

A pesquisa na Universidade de São Paulo (USP) também contribui para o avanço dessa área. O exoesqueleto Ortholeg, criado no Laboratório de Reabilitação Robótica do SEM, visa reabilitar pessoas que sofreram AVC. Espera-se que essa tecnologia esteja disponível no mercado em até cinco anos, beneficiando pacientes com dificuldades de mobilidade.

O advento e a popularização dos exoesqueletos representam uma revolução na assistência a pessoas com deficiência física. À medida que a tecnologia avança, podemos esperar uma maior inclusão e independência para aqueles que enfrentam desafios de mobilidade.

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